Deputados do PT propõem CPI dos contratos de comunicação de Alckmin


 

As irregularidades envolvendo contrato da subsecretaria de Comunicação do governo de São Paulo e a empresa Propeg são alvo de Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) proposta pelos deputados estaduais do PT. A CPI pretende investigar os demais contratos de publicidade com o governo do Estado de São Paulo e eventuais subcontratações decorrentes dos contratos originais.

A CPI surge a partir de suspeita de que empresa contratada para prestar serviço de comunicação ao governo de Geraldo Alckmin teria subcontratado outra empresa, a Appendix Consultoria, responsável por distribuir material contra o PT.

Os fatos envolvendo a subcontratação e o desrespeito ao objetivo do contrato original apontam indícios de desvios de recursos públicos, que podem tipificar prática de crime contra a administração pública e ato de improbidade administrativa. Fernando Gouveia, dono da Appendix Consultoria, subcontratada pela Propeg, teria recebido, de outubro de 2014 a março de 2015, R$ 70 mil mensais.

Há ainda irregularidades referentes ao parentesco de uma das sócias da Appendix. Cristina Ikonomidis, ex-assessora da Secretaria da Cultura do Estado de São Paulo, se tornou recentemente sócia da Appendix e é casada com Juliano Nóbrega, o número 2 da subsecretaria de Comunicação do Palácio dos Bandeirantes que assinou a ordem de serviço liberando o pagamento à Appendix .

Para o líder da Bancada do PT, deputado Geraldo Cruz, essa CPI é fundamental para que seja aberta essa caixa-preta. “Como parlamentares, temos o direito e o dever de analisar os contratos. A CPI se colocará em defesa do patrimônio público do Estado de São Paulo e da transparência plena das ações governamentais”, afirma Geraldo.

Clique aqui e leia a íntegra o pedido de CPI

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