Dilma mais uma vez mostrou postura e seriedade, no penúltimo debate da TV, transmitio pela Record. Serra mais uma vez mostrou covardia e falta de propostas, fugindo de questionamentos que denunciam a falta de responsábilidade na gestão do governo de São Paulo.
Durante o debate de presidenciáveis na noite de ontem (25) na TV Record, a candidata à presidência, Dilma Rousseff, cobrou novamente do candidato tucano uma explicação de por que o ex-diretor da Dersa, Paulo Vieira de Souza, não foi investigado pelas autoridades estaduais, após ter seu nome envolvido com suspeitas de irregularidades nos contratos com as empreiteiras que construíram o Rodoanel em São Paulo.
Serra mais uma vez se esquivou de explicar por que o governo tucano não abriu sequer uma sindicância para apurar os malfeitos do aliado, conhecido entre os membros do PSDB de São Paulo como Paulo Preto.
“O candidato Serra, quando está pressionado inventa, essa história de trololó. Ele só enrola. Ele [Paulo Preto] é braço direito, esquerdo e até talvez a cabeça também do candidato Serra. Ele é responsável pelas principais obras do governo Serra em São Paulo. Ele mudou o contrato da Dersa com as empreiteiras e três vigas do Rodoanel caíram. Como isso pode ser exemplo de gestão do Serra?”, questionou a petista.
Dilma também perguntou a Serra o motivo de a Polícia Civil de São Paulo não ter investigado Paulo Preto, quando descobriu uma jóia roubada com ele. “A Polícia Civil de São Paulo podia investigar, por ele ter recebido uma jóia roubada. Ou o senhor podia ter aberto uma sindicância para avaliar a gestão dele na Dersa. Tem gente que investiga e pune. E tem gente que acoberta e ainda considera a pessoa que cometeu o malfeito como competente e sério”, disse Dilma para Serra.
Ela lembrou ainda que Serra disse que não conhecer o aliado num dia, mas que depois de uma entrevista em que Paulo Preto afirmou à Folha de S. Paulo que “não se deixa um aliado ferido na estrada”, o tucano rapidamente se lembrou de Paulo Souza e até lhe fez elogios.