Ministério da Saúde intensifica ações de atendimento às vítimas no RS

Gabriel Galli/MS

Desde o início da calamidade provocada por diversas enchentes no Rio Grande do Sul (RS), o governo Lula tem mobilizado um conjunto significativo de recursos e ações para atender a população afetada. Até o momento, foram destinados quase R$ 1,5 bilhão para 246 unidades de saúde no estado, conforme divulgado pelo Centro de Operações de Emergência em Saúde (COE) na manhã de segunda-feira (13).

Os recursos incluem R$ 95 milhões repassados ​​diretamente aos municípios e ao estado gaúcho, R$ 861 milhões provenientes de uma Medida Provisória (MP) editada pelo presidente Lula, e mais R$ 540 milhões de emendas parlamentares com pagamentos antecipados.

 

Entre as principais ações do Ministério da Saúde estão, também, o envio de mais de 300 mil doses de vacinas para prevenir surtos de doenças, a montagem de três novos hospitais de Campanha e a intensificação de atendimento do Sistema Único de Saúde (SUS) com consultas , atendimentos psicossociais e transporte aéreo, em casos de necessidade.

 

Confira abaixo as ações do MS:

– Envio de R$ 1,5 bilhão para Unidades de Saúde: Destinados a 246 unidades locais no Rio Grande do Sul.

– Distribuição de medicamentos e insumos: 25 toneladas enviadas para atendimento às necessidades imediatas da população.

– Imunização: Envio de mais de 300 mil doses de vacinas para prevenir surtos de doenças.

– Hospitais de Campanha: Montagem de três novos hospitais de campanha, em Porto Alegre, Canoas e São Leopoldo.

– Força Nacional do SUS: Realização de 1.629 atendimentos por semana, incluindo consultas, remoções aéreas e atendimentos psicossociais.

As equipes técnicas do MS estão focadas em duas frentes de trabalho: avaliação dos municípios menos prejudicados e análise das áreas com maiores danos. Esta fase envolve uma avaliação dos danos estruturais das edificações e a dimensão dos estragos, afetando a restrição das unidades de saúde afetadas.

Ouça o boletim da Rádio PT:

 

 

Missões de campo e atendimentos

Devido ao agravamento das condições climáticas, com chuvas intensas, enchentes e riscos de desabamentos, o governo Lula suspendeu temporariamente as deslocações para alguns municípios, concentrando os esforços nos hospitais de campanha e nas equipes de aeromédicos e volantes.

No Hospital de Campanha de Canoas, por exemplo, foram realizados 1.034 atendimentos entre os dias 5 e 12 de maio. No total, a Força Nacional do SUS atendeu 1.629 pessoas nesse período, além de realizar 22 atendimentos psicossociais, 25 remoções aéreas, 548 consultas volantes e 57 encaminhamentos para outras unidades de saúde.

 

Eliane Cruz: ações são “essenciais”

A coordenadora do Setorial Nacional de Saúde do PT, Eliane Cruz, ressalta que a solidariedade e ações do governo Lula aos atingidos no RS são essenciais. “O investimento em unidades básicas de saúde é uma ação estruturante, além das ações emergenciais que acontecem com os hospitais de campanha, com o envio de pessoal para o trabalho ali no dia a dia e também a rede hospitalar”, afirmou Cruz, em declaração ao site do PT Nacional.

“Pensar nas unidades básicas desde já é muito importante, porque no passado essa situação, a gente tem situações de saúde que precisam ser atendidas ali no município, diretamente à comunidade, com muito mais estrutura, com muito mais recursos para atender possíveis problemas de saúde que vem a surgir das enchentes”, reforçou.

“E uma questão muito importante também é que se possa contar em cada cidade, em cada unidade básica, com a participação da sociedade que está nos conselhos municipais e nos conselhos locais de saúde. A gente já viu na pandemia que esses espaços de participação social se desenvolveram bastante e muito para salvar a vida do povo brasileiro. Então, parabéns ao Ministério da Saúde, esse esforço é um esforço essencial e eu tenho certeza de que, com essas ações articuladas e estruturadas, a gente restabelece a cidadania dessa população que sofre tanto nesse momento destacado”, Eliane Cruz.

Reconstrução e ações futuras

As equipes do Ministério da Saúde já iniciaram discussões sobre a segunda fase do enfrentamento da calamidade: a supervisão da rede de assistência no estado.

A avaliação contínua das condições das unidades de saúde visa garantir que os serviços sejam restabelecidos e que a população receba o atendimento necessário durante e após uma crise.

 

Da Redação da Agência PT, com informações do MS

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