Das promessas de campanha que fez em 2018, Bolsonaro só cumpriu 36%. Como mentiroso contumaz que é, ele desonrou 21 compromissos assumidos com o povo durante a campanha. Uma das promessas que Bolsonaro não cumpriu foi a isenção de imposto de renda. Ainda pior do que as promessas descumpridas são os feitos de Bolsonaro que destruíram o país e políticas públicas de sucesso implementadas pelos governos anteriores.
Jair, além de mentiroso, é sinônimo de retrocesso. Jair Bolsonaro não fez, mas Lula, que nunca mentiu ou deixou o povo brasileiro na mão, vai fazer.
Isenção do imposto de renda
Bolsonaro, em 2018, defendeu a isenção de Imposto de Renda para quem ganha até 5 salários mínimos. O então candidato defendeu a proposta do seu principal assessor, Paulo Guedes, de isentar imposto para quem paga 7,5%, 15% ou 22,5% e estabelecer alíquota única de 20% para quem ganhasse acima de 5 salários.
A alíquota única nunca foi criada. A proposta de Reforma Tributária enviada ao Congresso por Jair sequer contempla o tema. O projeto prevê apenas isenção de até R$ 2,5 mil e segue as faixas de alíquotas diferentes.
Mas Lula vai fazer! O ex-presidente se comprometeu com a isenção de Imposto de Renda todo trabalhador que ganhar até R$ 5 mil. Hoje, quem recebe até R 1.903,98 está livre do tributo, mas, se a tabela não for corrigida, em 2023, até quem receber um salário mínimo e meio pagará imposto.
A tabela de reajuste está defasada e hoje corrói o poder de compra do trabalhador. Lula também vai atualizar a tabela anualmente. “O reajuste [da tabela], independente de qualquer coisa, a gente vai fazer todo ano. Ora, se tudo se reajusta nesse país, por que a tabela do Imposto de Renda não pode ser reajustada para aqueles que vivem de salário?”, disse.
Botijão de gás a R$ 35
Em 2018, o então candidato considerou um absurdo o preço do gás – em torno de R$ 70 – e prometeu reduzir o valor. A promessa foi reforçada pelo ministro da privatização, Paulo Guedes, que garantiu reduzir pela metade o valor do botijão. Botijão a R$ 35 é mais uma mentira do governo que não se importa com o povo.
Com o mito, o preço médio nacional do botijão, em agosto, ficou em R$ 111,75, mas chegou a custar até R$ 160 em algumas regiões do país.
Bolsonaro não baixou o preço do botijão de gás, mas Lula vai! Lula já mostrou que é possível manter os preços do gás e da gasolina controlados – ao longo de seus oito anos de governo, o aumento total, para o consumidor final, foi de apenas R$ 8,62. Com Bolsonaro, o aumento foi de R$ 42,34 em menos de 4 anos.
Lula já afirmou que o preço da gasolina e do gás vai ser brasileiro, porque os investimentos na Petrobras são feitos em real”. Lula vai abrasileirar os preços. Nada mais justo, já que o dono da Petrobras é o povo brasileiro.
Abrasileirar o preço do combustível vai muito além de diminuir o preço da gasolina e do gás, o que já é muito importante, mas também significa retomar o controle de um bem que tem sido saqueado de nós e de fazer renascer o orgulho do Brasil, da Petrobras do povo brasileiro.
Nem casa verde, nem casa amarela
O presidente Jair Bolsonaro destruiu o Minha Casa e Minha Vida, o maior programa habitacional do país, criado pelo ex-presidente Lula. No lugar, colocou um programa que deixa de fora os mais pobres. Além disso, no início de 2021, chegou a ficar praticamente sem orçamento, quando Bolsonaro vetou e bloqueou os recursos para a área.
No atual governo, não tem casa nem verde, nem amarela. Em 2021, o governo federal concluiu apenas cerca de 20 mil unidades habitacionais do antigo faixa 1 do Minha Casa, Minha Vida (para famílias com renda mensal de até R$ 2 mil), um número muito abaixo da média dos governos do PT. Desde seu lançamento até o golpe de 2016, 50% das habitações do Minha Casa Minha Vida eram destinadas a pessoas com renda mensal de até R$ 1800.
Mais uma promessa que Bolsonaro não cumpriu, mas Lula cumprirá. O ex-presidente vai combater o déficit habitacional no país, que hoje está em 5,8 milhões, e criar empregos com a retomada do Minha Casa, Minha Vida. No novo governo Lula, o programa ganhará novas modalidades, como lotes urbanizados, aluguel social, e criará condições para induzir a construção ou reabilitação de prédios ociosos em centros urbanos.
Pequenas empresas
Sabe o que o governo de Bolsonaro pensa dos pequenos e médios empresários? O sinistro Paulo Guedes, na fatídica reunião ministerial deixou bem nítido.
“Nós vamos botar dinheiro, e vai dar certo e nós vamos ganhar dinheiro. Nós vamos ganhar dinheiro usando recursos públicos pra salvar grandes companhias. Agora, nós vamos perder dinheiro salvando empresas pequenininhas”
Paulo Guedes
As pequenas e médias empresas foram as mais impactadas pela pandemia de covid-19 e pela completa inabilidade do governo Bolsonaro em gerenciar a economia. Sem apoio do estado, mais de 1,4 milhões de empresas formais fecharam as portas em 2021.
Mas Lula sabe que para o Brasil crescer a roda da economia precisa girar e para isso é preciso apoiar o empreendedorismo. O Empreende Brasil vai facilitar o acesso ao crédito para micro e pequenas empresas, com novas linhas de crédito, melhores relações de trabalho e a retomada do Cartão de Crédito do BNDES.
Fome e miséria
Bolsonaro se vendeu como representante do combate à velha política. Mas o que fez, na verdade, foi trazer de volta fantasmas que estavam no passado do país, como a fome. E ainda por cima, nega e zomba da fome.
Lula já tirou o Brasil do Mapa da Fome da ONU uma vez, com políticas públicas de distribuição de renda, geração de emprego, controle da inflação. Agora, assume novamente o compromisso de produzir e garantir comida para 33 milhões de pessoas e tirar o Brasil, mais uma vez, do mapa da miséria.
Salário mínimo forte
É oficial: o salário mínimo, com Bolsonaro, não terá nenhum aumento acima da inflação. Quatro anos e nada de aumento. Mas ele jura que fez um bom governo, que não errou nenhuma, como costuma dizer. A proposta de orçamento para 2023 mais uma vez com 0% de aumento real de salário mínimo. Bolsonaro entrou, a vida piorou: a cada ida ao mercado, o salário compra menos comida. Bolsonaro é o único presidente, desde o início do Plano Real, a terminar o mandato com o salário mínimo valendo menos.
A valorização do salário mínimo ofi uma das principais políticas dos governos do ex-presidente Lula e do PT. Com Lula e Dilma, o aumento do salário mínimo acima da inflação foi de 77%.
Lula de volta é garantia de salário forte. O reajuste anual acima da inflação para aumentar o poder de compra das famílias está no plano de governo do presidente.
Direitos das mulheres
Michelle Bolsonaro, durante a campanha, enche a boca para dizer que seu marido gosta das mulheres. Mas não é isso que parece. O menosprezo do presidente às mulheres pode ser visto desde antes dele assumir o governo. Em entrevista ao programa de Luciana Gimenez durante a campanha de 2018, ele afirmou que não empregaria uma mulher com o mesmo salário de um homem.
Bolsonaro odeia as mulheres e demonstra isso através de seu comportamento misógino e de suas políticas públicas excludentes. Ele fechou a Secretaria de Políticas para as Mulheres criada por Lula em 2003, tirou todo o recurso das Casas da Mulher Brasileira, implantadas por Dilma, tentou vetar lei que previa distribuição de absorventes e segue sendo violento com jornalistas mulheres sem o menor pudor. Bolsonaro também cortou R$ 89 milhões da verba de combate à violência contra a mulher.
Lula reconhece o valor da mulher brasileira. No seu programa, prevê a criação, em parceria com estados e municípios, da Rede Casa da Mulher Brasileira, com delegacia da mulher, Ministério Público, atendimento psicológico e abrigo para mulheres em situação de vulnerabilidade, além de promover a reinserção da mulher no mercado de trabalho.
Melhorar e ampliar o atendimento de saúde às mulheres, com investimento em prevenção, diagnóstico, tratamento e recuperação de doenças. Retomar investimento nas ações de combate à violência contra a mulher e ampliação do Programa Casa Abrigo para a mulher vitima de violência.
Site: lula.com.br