Ex-prefeito e ex-ministro da Educação, Fernando Haddad é um dos quatro candidatos a governador do PT que estão no segundo turno destas eleições. O que, segundo ele, é motivo de gratidão e comemoração.
“É hora de celebrar. O campo progressista está no segundo turno em São Paulo. Isso não acontecia havia 20 anos, e temos a melhor proposta”, disse, na noite de domingo (2), após a Justiça Eleitoral confirmar que ele segue na disputa.
Melhorar a vida do povo
E a proposta defendida por Haddad é simples: melhorar a vida do povo. “O que interessa é o bem-estar das pessoas, e é isso que vamos buscar”, explicou, após lembrar que, nos últimos dois anos, visitou mais de 150 cidades para conhecer a fundo as necessidades do estado. “Sou muito grato à população do interior, do litoral e da capital.”
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Tendo propostas claras para combater a fome (retirando impostos de alimentos, por exemplo) e aumentar a renda do trabalhador (elevando o salário mínimo paulista para R$ 1.580), Haddad se mostrou disposto a não só voltar às campanhas de rua como a aumentar suas alianças.
“Tenho todo o interesse em dialogar com as forças que sustentaram a candidatura do Rodrigo Garcia (do PSDB e terceiro colocado na eleição estadual) e discutir programaticamente aquilo que nos aproxima”, propôs. E lembrou: “Não se trata apenas de uma agenda do PT. Temos o apoio de Geraldo Alckmin, de Márcio França e podemos ampliar ainda mais nossa frente democrática”.
Apoio de Lula
Para Haddad, o povo e as lideranças de São Paulo não podem deixar o estado nas mãos de seu adversário, Rodrigo Garcia, que representa a tragédia econômica e social causada em todo país pelo governo Bolsonaro. E ele conta ainda com um importantíssimo aliado: o ex-presidente Lula.
Logo após o pronunciamento de Haddad, Lula deixou claro que vai lutar nnao apenas para se eleger presidente, mas também para transformar Haddad em governador. “Eu estou disposto e tenho certeza, Haddad, de que nós, juntos, vamos ganhar em São Paulo e vamos ganhar no Brasil”, afirmou o ex-presidente, que recebeu mais de 48% dos votos válidos na eleição presidencial.
Da Redação da Agência PT