Em um possível segundo turno entre Lula e Bolsonaro, o petista venceria com 50% dos votos. Por sua vez, Bolsonaro contaria com 37% do eleitorado. Brancos e nulos somariam 9% e 4% disseram não saber.
Rejeição e recortes
A pesquisa ainda questionou os entrevistados sobre a rejeição aos nomes dos candidatos. Entre aqueles nos quais não votariam, Bolsonaro é o mais citado, com rejeição de 47%. O ex-presidente Lula tem 36%. Já Ciro Gomes não seria escolhido por 16% dos eleitores.
Outro ponto analisado pelo instituto foi a avaliação do governo Bolsonaro, não aprovado por 57% dos eleitores brasileiros.
Na pesquisa por recortes, Lula supera entre 54% daqueles que têm renda familiar mensal de até um salário mínimo, por exemplo. Também tem 57% dos votos entre brasileiros que vivem na região Nordeste. Por sua vez, Bolsonaro segue à frente entre evangélicos (48%) e aqueles que ganham mais de cinco mínimos (47%).
Impactos
Os resultados de hoje refletem os resultados de fatos relevantes dos últimos dias, em especial, as entrevistas dos candidatos ao Jornal Nacional, da Rede Globo, na semana passada. Além delas, ocorreu também o início oficial das campanhas e das propagandas eleitorais gratuitas no rádio e TV. Em conformidade com o cenário praticamente sem alterações desde a pesquisa do dia 15, pode-se concluir os eventos causaram pouco impacto.
Foram entrevistadas presencialmente 2 mil pessoas, entre terça-feira (23) e hoje, em 130 cidades de todas as regiões do Brasil. A margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos. O nível de confiança dos resultados é de 95%. Contratada pela TV Globo, a pesquisa está registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), sob código BR-01979/2022.
Estaduais
O Ipec também divulgou hoje pesquisas de intenções de votos para dois estados: Paraíba e Roraima. Na Paraíba, João Azevedo (PSB) lidera com 32%, seguido por Pedro Cunha Lima (PSDB), Nilvan Pereira (PL) e Veneziano (MDB), os três em empate tecnico, com 16%, 15% e 14% respectivamente. Em Roraima, Antonio Denarium (PP) lidera com 45%, seguido por Teresa Surita (MDB), com 38% e, distante, Fábio Almeida (Psol), com 2%.