Marcelo Arruda: Movimento Vamos Juntos Pelo Brasil pede à PGR apuração rigorosa

Cris Vector

O Partido dos Trabalhadores (PT) e as siglas de oposição ao governo de Jair Bolsonaro se reuniram com a Procuradoria-Geral da República (PGR) na tarde desta terça-feira, 12, para discutir o brutal assassinato do guarda municipal e tesoureiro do PT, Marcelo Aloizio Arruda, em Foz do Iguaçu (PR).

VEJA RELATÓRIO DAS MEDIDAS ENTREGUES À PGR

Para os partidos que integram o movimento Vamos Juntos pelo Brasil, a investigação dever ser federal por se tratar de um crime político. Um Memorial da Violência Política contra a Oposição no Brasil será entregue ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

“Entendemos que cabe ao TSE, bem como ao Supremo Tribunal Federal e às autoridades responsáveis pela segurança pública tomar iniciativas que garantam eleições livres e pacíficas, coibindo agressões e violência, como as que o bolsonarismo vem praticando”, diz a manifestação, assinada por PT, PSB, Psol, PCdoB, PV, Rede e Solidariedade.

Acesse o Memorial da Violência Política contra a Oposição no Brasil abaixo:

A presidenta do PT, Gleisi Hoffmann, também irá se reunir com a Corte do TSE nesta quarta-feira, 13, para cobrar ações que evitem a escalada da violência durante a campanha eleitoral. Gleisi responsabiliza Bolsonaro pela morte de Arruda e disse que não há possibilidade de diálogo com o chefe do Executivo.

Um crime político não pode ser tratado como briga de vizinhos”, argumentou a presidenta nacional do PT, Gleisi Hoffmann.

 

Brutal assassinato

Marcelo Aloizio Arruda foi morto a tiros no sábado, 9, pelo policial penal Jorge Guaranho enquanto comemorava o seu aniversário de 50 anos com uma festa temática do PT. O atirador invadiu a festa gritando “aqui é Bolsonaro” e “mito” e baleou o guarda municipal.

Apoiador de Bolsonaro, Guaranho publicava nas redes sociais diversas mensagens de apoio ao chefe do Planalto e seus aliados. Em uma das publicações, ele é visto ao lado do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), filho do presidente.

Lideranças do PT e parlamentares se manifestam nas redes sociais sobre a repercussão do homicídio e as tentativas de justificativas do assassinato:

 

 

 

 

 

Da Redação da Agência PT, com informações do Correio Braziliense

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