Palestinos realizam ato neste domingo em São Paulo

Palestinians hold posters displaying veteran Al Jazeera journalist Shireen Abu Aqleh (Akleh), who was shot dead as she covered a raid on the West Bank's Jenin refugee camp on May 11, 2022, in the West Bank city of Hebron. The poster reads in Arabic, "the Martyrdom of Journalists Shireen Abu Aqleh (Akleh)". (Photo by HAZEM BADER / AFP) (Photo by HAZEM BADER/AFP via Getty Images)

Reprodução: Vi o Mundo - Jovens palestinas seguram cartazes exibindo o rosto da jornalista Shireen Abu Akleh, que foi assassinada por Israel tenquanto cobria uma operação no campo de refugiados de Jenin, na Cisjordânia

Neste domingo, palestinos e palestinas, com apoio de organizações solidárias, realizam na Praça Estado da Palestina, no Paraíso, em São Paulo, um ato para jogar luz sobre o apartheid e colonização israelenses contínuas. Também vão pedir justiça para a correspondente da Al Jazeera Shireen Abu Akla, morta por Israel com um tiro na cabeça enquanto trabalhava como jornalista em Jenin, Palestina ocupada. Ela estava devidamente identificada, com jaleco de imprensa. Ao final, haverá atividade cultural, com música palestina.

No dia, os palestinos lembram a catástrofe que se abateu sobre eles e continua até hoje. Há 74 anos, em 15 de maio de 1948, foi formado o Estado de Israel mediante limpeza étnica planejada na Palestina, como comprovam inclusive os novos historiadores israelenses. Em apenas seis meses 800 mil palestinos foram expulsos violentamente de suas terras e se tornaram refugiados. Cerca de 500 aldeias foram destruídas e 13 mil palestinos foram vítimas de genocídio em 1948. Israel foi formado em 78% das terras palestinas. Em 1967, Israel ocupou militarmente o restante da Palestina – Gaza, Cisjordânia e a Cidade Velha de Jerusalém. Mais 350 mil refugiados.

A limpeza étnica e a brutal expansão colonização continuam. A sociedade palestina encontra-se fragmentada e não pode se encontrar na sua própria terra. São 13 milhões de palestinos no total. Metade vive em campos de refugiados nos países árabes ou na diáspora, impedida do legítimo direito de retorno as suas terras. A outra metade vive sob regime de apartheid israelense e limpeza étnica contínua, em toda parte – desde Gaza, que novamente foi bombardeada durante o Ramadã e enfrenta cerco desumano há 14 anos, até Jerusalém – sob forte ataque, inclusive com ameaça de destruição da Mesquita de Al Aqsa, profanação e violência ao local sagrado por colonos israelenses também durante o Ramadã. Somente neste ano, Israel matou cerca de 60 palestinos e palestinas.

Ato público
74 anos da Nakba – Justiça por Shireen Abu Akla
Quando: 15 de maio (domingo)
Que horas: 11h às 13h
Onde: Praça Estado da Palestina – Paraíso / São Paulo (SP)
Mais informações: (11) 97663-1907 – WhatsApp

Fonte: Monitor do Oriente

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