São Paulo – O ex-ministro Fernando Haddad (PT) lidera as intenções de voto para governador de São Paulo em todos os cenários simulados pela pesquisa Ipespe divulgada nesta segunda-feira (11). Haddad aparece na frente com 29% com a presença do ex-governador Márcio França (PSB) na lista, que aparece em segundo, 10 pontos percentuais atrás. Depois vêm o ex-ministro da Infraestrutura Tarcísio de Freitas (Republicanos), com 13%, e o atual governador paulista, Rodrigo Garcia (PSDB), com 5%. Na sequência, nesse cenário, aparecem Felício Ramuth (PSD), com 2%, Vinicius Poit (Novo), Abraham Weintraub (PMB), Altino Junior (PSTU) e Elvis Cezar (PDT), com 1%.
Já na simulação sem Márcio França disputando o governo, a pesquisa Ipespe para governo de São Paulo mostra Haddad com 35%, quase o dobro das intenções de voto do segundo colocado. Nessa hipótoese, Tarcísio de Freitas tem 18% e Rodrigo Garcia, 9%, e soma de todos os demais adversários não alcança o percentual de Haddad.
O levantamento ouviu 1.000 pessoas por telefone entre 6 e 9 de abril. A margem de erro é de 3,2 pontos percentuais, para mais ou para menos. A pesquisa foi registrada na Justiça Eleitoral sob os números BR-00800/2022 e SP-06962/2022.
O instituto também testou quatro cenários de segundo turno. Haddad vence nos dois cenários em que concorre contra Tarcísio ou Rodrigo. Na ausência do petista, França também ganha na disputa contra os dois candidatos.
Quando o nome de Haddad é associado ao apoio do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e do ex-governador Geraldo Alckmin (PSB), a projeção vai a 39%. Tarcísio sobre para 29% com apoio de Jair Bolsonaro e Rodrigo Garcia, apoiado por João Doria, fica com 11%.
Primeiro turno
Segundo turno
Presidente
A pesquisa Ipespe em São Paulo traz também o ex-presidente Lula (PT) na frente, com 34% dos eleitores do estado. Lula é seguido por Jair Bolsonaro (PL), que sobe quatro pontos e vai a 30% sem o ex-juiz Sergio Moro na lista de candidatos. Na sequência aparecem o ex-ministro Ciro Gomes (PDT), com 8%, o ex-governador João Doria (PSDB), 6%, e a senadora Simone Tebet (MDB), 2%. Um PT não liderava uma disputa presidencial em São Paulo desde 2002.