A eleição do “capetão” Jair Bolsonaro parece ter destampado as profundezas do inferno na vida dos brasileiros. Nunca o país teve um presidente de tão má qualidade, reflexo de uma índole perversa que castiga o povo.
A indiferença do mandatário conseguiu destruir coisas belas, todas as tentativas que foram realizadas em governos anteriores para proporcionar uma qualidade de vida mínima para os trabalhadores.
Não existe um único dia em que não somos premiados com péssimas notícias, fruto de um (des) governo cuja claque se preocupa apenas em encher os próprios bolsos. Vamos elencar em tópicos questões que seriam inaceitáveis em qualquer gestão decente, que não é o caso do irresponsável colocado no poder.
- Crescimento da pobreza e da miséria. Cerca de 70% dos brasileiros perderam renda nos últimos dois anos. É a maior miserabilização da população em 20 anos. Entre os 10% mais ricos, o ganho real chegou a 8%, mesmo com o impacto da pandemia. Enquanto isso os mais pobres, que representam de 30% a 40% da população, a perda do poder aquisitivo recuou 28%. O que se vê são milhares de famílias, que não podem mais pagar aluguel ou prestações da casa própria, tendo que morar nas ruas como única alternativa.
- Inflação galopante – O Índice Nacional de Preços ao Consumidor (IPCA) chegou a 10,06% em 2021, o maior dos últimos 27 anos, puxado pelos preços dos alimentos, combustíveis e serviços como água e luz. A tendência é de majoração ainda maior em 2022 com maior perda do poder aquisitivo.
- Liberação de agrotóxicos proibidos em outros países, extremamente prejudiciais à saúde pública. A maioria deles são cancerígenos. Fruto da pressão do agronegócio sobre o governo fascista.
- Apologia ao nazismo. Nunca na história deste país os nazistas estiveram tão ativos, fruto da permissividade (para se dizer o mínimo) de um (des)governo que faz apologia de torturadores e que se encontra com nazistas internacionais. Não houve ninguém punido por apologia à tortura e ao nazismo, o que criou um clima de impunidade aos destiladores de ódio.
- Genocídio. A demora para compra de vacinas, a “empurroterapia” de medicamentos inócuos, lobbys que queriam lucrar na aquisição dos imunizantes e o desdém sobre um vírus de extrema letalidade resultaram em mais de 630 mil mortos, das quais milhares elas poderiam ter sido evitadas. São milhares de famílias enlutadas por uma irresponsabilidade governamental.
- Desmatamento recorde – 2021 foi a maior destruição da Amazônia em 15 anos. Ela aumentou 22% em menos de um ano, totalizando 13.235 KM². Fruto de uma política premeditada desenvolvida em benefício do agronegócio, detentor de uma forte bancada ruralista no Congresso nacional.
- Perda de direitos trabalhistas – Iniciada na gestão de Temer e completada na de Bolsonaro, os trabalhadores ficaram abandonados à própria sorte. O genocida praticamente liquidou com o ministério do Trabalho e flexibilizou as relações de trabalho. A terceirização criou novos tipos de “escravos” de aplicativos como Uber, Ifood, Rappi etc, jovens que têm ganhos miseráveis pelo esforço que realizam. O trabalho com carteira assinada se tornou uma raridade.
- Deforma da Previdência – Bolsonaro foi colocado no poder pelos magnatas do poder econômico exatamente para impedir que os trabalhadores se aposentem, fazendo exigências praticamente inatingíveis. As mulheres ganharam mais 2 anos para se aposentar (de 60 para 62 anos de idade) e os homens tem que ter 65 anos de idade ou 35 anos de contribuição para a Previdência. Poucos conseguirão se aposentar.