A Campanha nacional Fora Bolsonaro, uma articulação de partidos políticos e as frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo, farão em 29 de maio (sábado), manifestações de rua, especialmente nas capitais. Será um dia nacional de mobilização pelo Fora Bolsonaro. Em São Paulo, a concentração está marcada para 16h, no vão livre do MASP, na Avenida Paulista.
São mais de cem 100 organizações de partidos e movimentos sociais, sindicais e populares envolvidas na organização da manifestação, como as frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo, Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), União Nacional dos Estudantes (UNE), Central de Movimentos Populares (CMP), PT, PSOL, PC do B, UP e PCO.
Jair Bolsonaro é genocida e comete crimes contra a vida e a saúde. É o principal responsável pela morte de mais de 440 mil pessoas, pela extensão e agravamento da pandemia e pela explosão do desemprego e da fome. São inúmeros os seus crimes e a sua prática e discurso têm sido impulsionadores de atrocidades, como a chacina do Jacarezinho, no Rio de Janeiro, o genocídio da população negra, o extermínio dos povos indígenas e a destruição das florestas.
O mote central da manifestação será o Fora Bolsonaro, pois a cada dia a população se indigna com os crimes e a sabotagem cometidos pelo presidente, agora comprovados pela CPI da Covid-19; mas também serão feitas reivindicações por auxílio emergencial de, no mínimo 600 reais, vacinação já para toda a população, além de denúncias dos cortes na habitação e na educação, os despejos em plena pandemia e a defesa do meio ambiente.
Os organizadores estão orientando as pessoas a usarem máscara e álcool em gel e para que tomem todos os cuidados protocolares para assegurar o máximo de distanciamento social. A própria organização levará máscaras e álcool em gel para a manifestação, no caso de alguma necessidade. A ideia é que cada manifestação tenha equipes de saúde para orientar os manifestantes.
“É a primeira vez, desde o início da pandemia, que a esquerda de forma unida sairá às ruas pelo Fora Bolsonaro, com a compreensão de que o presidente é o maior empecilho para que o Brasil consiga vencer a pandemia”, afirma Raimundo Bonfim, coordenador nacional da Central de Movimentos Populares (CMP), e uns dos organizadores da manifestação”.
Assessoria CMP