Por Charles gentil: VACINA, JÁ !!!

Foto: Reprodução

Aos poucos e cada vez mais, gradativamente, o discurso fanático do FIQUE EM CASA, encontra seu destino fatal: torna-se obsoleto.

Neste momento, ficar em casa não corresponde mais à necessidade de nossa época e, portanto, aos desafios e as exigências, que a vida impõe.

A fé no FIQUE EM CASA, se decompõe, implode e dentro desta ideia – fixa e imutável para alguns – brota e ascende um conceito atual e rebelde: a ocupação das ruas com a exigência urgente, da vacina para toda população brasileira.

E assim, aos poucos, os defensores intransigentes do Evangelho do FIQUE EM CASA, não só vêem a própria vida esvaziar o conteúdo da crença que defendem, mas também perdem permanentemente adeptos.

E esta ideia do fique em casa, outrora hegemônica e até justa quando era um conceito racional e, de fato, adequado a um outro momento, foi convertido em profissão de fé: FIQUE EM CASA. Do uso racional: fique em casa, até seu uso fanático FIQUE EM CASA, muita coisa mudou, daí porque, agora, este dogma vai perdendo seu status e força para se tornar, mera peça de museu da história da crise sanitária, ainda em curso no Brasil e, justamente, por isso, a fé intransigente deve ceder lugar a um novo uso racional, o conceito rebelde: da ocupação gradual das ruas.

Os adeptos mais inflexíveis daquela ideia fixa tornada fé, isto é, o dogma do FIQUE EM CASA, tendem, agora, a se tornar os discípulos de uma seita, um grupo cada vez mais restrito – que por não aceitar que a sua fé, em breve, se tornará pó – buscará incitar com que as pessoas permaneçam em casa, ainda que tal conduta passiva as conduza à morte, pois, a única coisa que importa é manter o dogma vivo; é salvar esta inverdade: a de que isolar-se em casa, é a única alternativa.

No entanto, a rebeldia da ocupação gradual das ruas com a adoção dos protocolos de segurança sanitária, a fim de pressionar, de exigir dos governantes para que urgenciem a imunização em massa das pessoas visando, com isso, preservar-lhes a vida enquanto direito fundamental é a superação dialética, a antítese, que enquanto negação da tese metafísica do FIQUE EM CASA, permitirá o surgimento de uma nova síntese.

Daí porque, para uma correta apreciação das coisas é preciso assimilar a ideia contida no livro “Sobre a Guerra Prolongada”, de Mao Tse Tung: de que, no mundo real ( diferentemente de um mundo suposto ou ideal) as coisas estão em perpétuo movimento.

Daí porque, se em dado momento uma afirmação era possível, em outro tal afirmação pode estar superada, pois, “os tempos estão mudados”.

E é, justamente, compreendendo os novos tempos, que será possível adotar um novo discurso e uma nova prática.

O novo momento histórico abre o caminho para a ocupação gradual das ruas. Podemos até não ser maoístas – eu não sou -, mas uma coisa é certa, “os tempos estão mudados”, sobretudo, devido o uso político da pandemia; este manejo calculado da contaminação para liquidar as pessoas.

Diante do extermínio como forma de gestão política. De uma guerra “limpa”, sem armas de fogo ou corpos retorcidos e/ou chamuscados por explosões. Mas, neste tempo de mortes fabricadas em escala industrial por um governo de orientação fascista.

Nestes novos tempos de terrorismo de Estado em que impera a necropolítica.Nestes novos tempos de genocídio e uso político da pandemia é tempo de exercermos, por amor à vida, por amor às pessoas, a rebeldia.

É tempo de ocupar as ruas: Vacina, Já !!!.

Charles Gentil
Presidente do Diretório Zonal PT do Centro. Integrante do Democracia e Luta. Coordenador do Comitê Popular Antifascista Ponte Rasa Pela Democracia e Lula Livre.

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