Por Simão Zygband
Não há dia em que o governo do genocida Jair Bolsonaro não tome uma medida que prejudicará diretamente o povo e redundará em mais famílias enlutadas, em um pesadelo sem fim.
O Brasil atinge a trágica marca de 400.021 mortos pelo coronavírus e o capitão reformado somente pensa em sua reeleição ou em melar a CPI da Covid, onde faz de tudo para impedir sua realização.
O atual presidente deverá responder criminalmente pelos seus equívocos (alguns deles propositais) que somente poderiam ocorrer em uma mente psicótica como a de Jair Messias Bolsonaro, como bem analisou o psiquiatra forense Guido Palumbo.
Segundo o especialista, o capitão reformado apresenta traços de condutopatia, egolatria, personalidade agressiva e ausência do sentimento de arrependimento. Não é impossível que seja encaminhado para um sanatório após deixar o seu horripilante desgoverno.
Esta semana, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), possivelmente orientada por forças superiores, vetou a compra de um lote milionário da vacina russa Sputnik V, alegando que o imunizante contêm uma versão ativa de um vírus.
Com o veto , os desenvolvedores da vacina, ligados ao Centro russo Gamaleya, prometem processar a agência reguladora brasileira por “difamação, por disseminar intencionalmente informações falsas e imprecisas”. Alegam que a decisão é ”infelizmente de natureza política”.
Em nota distribuída pelo Centro Gamaleya, “a segurança e a eficácia da vacina Sputnik V foram confirmados por 61 reguladores em países com uma população total de mais de 3 bilhões de pessoas. O estudo do mundo real na Russia, após a vacinação de 3,8 milhões de pessoas, demonstrou a eficácia da Sputnik V em 97,6%.
Ainda segundo a nota, governos da Hungria, México, Argentina, mostram relatório que consideram a Sputnik V como a “vacina mais eficiente e segura”, se comparada a outras aplicadas nestes países.
Claudia Pavan Lamarca, uma das minhas amigas de facebook, postou informações atualizadas sobre a catástrofe da pandemia no Brasil, evidentemente por responsabilidade da omissão e o despreparo (e possivelmente a intenção, o dolo) do governo Bolsonaro. “No Brasil, a taxa de letalidade da Covid pulou de 2% (dezembro de 2020) para 4,4%, de acordo com dados da Fiocruz”, escreve ela em sua postagem.
Claudia acredita que “com um governo negacionista e omisso e com governadores e prefeitos brincando de abre e fecha (restrições de fachada), a gente já sabia que resultaria nisso”.
De fato, os dados recentes são alarmantes. Segundo as informações do projeto “Our Word in Data”, ligado à universidade de Oxford, o “Brasil é o segundo país em número absoluto de mortes e o 13º em óbitos proporcionais à população. O país tem apenas 2,7% da população mundial e 12,6% de todos os óbitos causados pela Covid-19”.
O Brasil está a 173 mil mortes para se transformar no país onde se mais morre de Covid no planeta. Os EUA apresentam 573 mil mortes contra as 400 mil registradas no Brasil. Enquanto os norte-americanos já conseguem controlar melhor a pandemia, principalmente após a eleição do presidente Joe Biden (já que o anterior, Donald Trump, amigo de Bolsonaro, também era negacionista), o Brasil ainda apresenta lentidão no número de vacinados e há ainda mais de 3 mil óbitos diários.
Lógico que Jair Bolsonaro, que achou que se tratava de uma “gripezinha” é o culpado. #foragenocida.
Arte: CUT/SP