Recusa de 11 ofertas de vacina confirma sabotagem de Bolsonaro

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O governo de Bolsonaro recusou ofertas de vacinas de diferentes laboratórios pelo menos 11 vezes, revelou o colunista do G1 Otávio Guedes, nesta terça-feira (27). Segundo o jornalista, integrantes da CPI da Covid já estão cientes das decisões de Bolsonaro, que simplesmente decidiu ignorar as propostas dos fabricantes. Para desespero do ocupante do Planalto,  as recusas estão documentadas e confirmam a estratégia de sabotagem ao combate à pandemia.

Quantas mortes teriam sido evitadas se o governo Bolsonaro não tivesse recusado pelo menos 11 ofertas de vacina?”, questionou o deputado federal e ex-ministro da Saúde Alexandre Padilha (PT-SP). “O governo Bolsonaro recusar oferta de vacinas é ou não genocida?”, ponderou Padilha.https://platform.twitter.com/embed/Tweet.html?dnt=true&embedId=twitter-widget-0&features=eyJ0ZndfZXhwZXJpbWVudHNfY29va2llX2V4cGlyYXRpb24iOnsiYnVja2V0IjoxMjA5NjAwLCJ2ZXJzaW9uIjpudWxsfSwidGZ3X2hvcml6b25fdHdlZXRfZW1iZWRfOTU1NSI6eyJidWNrZXQiOiJodGUiLCJ2ZXJzaW9uIjpudWxsfX0%3D&frame=false&hideCard=false&hideThread=false&id=1387045138178854924&lang=pt&origin=https%3A%2F%2Fpt.org.br%2Frecusa-de-11-ofertas-de-vacina-confirma-sabotagem-de-bolsonaro%2F&sessionId=b3df5a722fd0909b75b1b6607eac2ee391260c4b&siteScreenName=ptbrasil&theme=light&widgetsVersion=82e1070%3A1619632193066&width=500px

“Só depois de negar 11 propostas, o governo começou a comprar vacinas, lamentou o líder da bancada do PT na Câmara, Bohn Gass (RS). Ele voltou a defender o impeachment de Bolsonaro.

“Agora, só o impeachment pode salvar vidas”, concordou a deputada Maria do Rosário (PT-RS).  “O Brasil está prestes a chegar a marca de 400 mil mortes, que poderiam ser evitadas se o governo tivesse feito seu trabalho”.

Segundo Guedes, o número de vezes em que o governo decidiu não comprar imunizantes deve crescer à medida em que os parlamentares avançarem na investigação. “Das onze recusas conhecidas e que podem ser provadas com documentos, seis são referentes à Coronavac”, aponta o jornalista. Três ofícios assinados pelo diretor da instituição, Dimas Covas, foram ignorados.

Estão documentadas ainda três ofertas do fabricante americano da vacina Pfizer. Em agosto, o laboratório procurou o governo para oferecer 70 milhões de doses do imunizante até dezembro. A Pfizer ainda insistiu em outras duas ocasiões, também documentadas, sem sucesso.

‘Segundo o ex-secretário de comunicação, Fabio Wajngarten, como o Ministério ignorava as propostas, exatamente como fez com o Butantan, ele próprio abriu as portas do Palácio do Planalto para uma negociação formal com o presidente da República e o ministro da Economia, Paulo Guedes. Também não andou”, escreveu o jornalista.

O governo se recusou ainda a participar do consórcio da Organização Mundial da Saúde (OMS) Covax duas vezes antes de aderir à menor cobertura vacinal da plataforma, de apenas 10% da população.

Da Redação, com informações de G1

O governo de Bolsonaro recusou ofertas de vacinas de diferentes laboratórios pelo menos 11 vezes, revelou o colunista do G1 Otávio Guedes, nesta terça-feira (27). Segundo o jornalista, integrantes da CPI da Covid já estão cientes das decisões de Bolsonaro, que simplesmente decidiu ignorar as propostas dos fabricantes. Para desespero do ocupante do Planalto,  as recusas estão documentadas e confirmam a estratégia de sabotagem ao combate à pandemia.

Quantas mortes teriam sido evitadas se o governo Bolsonaro não tivesse recusado pelo menos 11 ofertas de vacina?”, questionou o deputado federal e ex-ministro da Saúde Alexandre Padilha (PT-SP). “O governo Bolsonaro recusar oferta de vacinas é ou não genocida?”, ponderou Padilha.https://platform.twitter.com/embed/Tweet.html?dnt=true&embedId=twitter-widget-0&features=eyJ0ZndfZXhwZXJpbWVudHNfY29va2llX2V4cGlyYXRpb24iOnsiYnVja2V0IjoxMjA5NjAwLCJ2ZXJzaW9uIjpudWxsfSwidGZ3X2hvcml6b25fdHdlZXRfZW1iZWRfOTU1NSI6eyJidWNrZXQiOiJodGUiLCJ2ZXJzaW9uIjpudWxsfX0%3D&frame=false&hideCard=false&hideThread=false&id=1387045138178854924&lang=pt&origin=https%3A%2F%2Fpt.org.br%2Frecusa-de-11-ofertas-de-vacina-confirma-sabotagem-de-bolsonaro%2F&sessionId=b3df5a722fd0909b75b1b6607eac2ee391260c4b&siteScreenName=ptbrasil&theme=light&widgetsVersion=82e1070%3A1619632193066&width=500px

“Só depois de negar 11 propostas, o governo começou a comprar vacinas, lamentou o líder da bancada do PT na Câmara, Bohn Gass (RS). Ele voltou a defender o impeachment de Bolsonaro.

“Agora, só o impeachment pode salvar vidas”, concordou a deputada Maria do Rosário (PT-RS).  “O Brasil está prestes a chegar a marca de 400 mil mortes, que poderiam ser evitadas se o governo tivesse feito seu trabalho”.

Segundo Guedes, o número de vezes em que o governo decidiu não comprar imunizantes deve crescer à medida em que os parlamentares avançarem na investigação. “Das onze recusas conhecidas e que podem ser provadas com documentos, seis são referentes à Coronavac”, aponta o jornalista. Três ofícios assinados pelo diretor da instituição, Dimas Covas, foram ignorados.

Estão documentadas ainda três ofertas do fabricante americano da vacina Pfizer. Em agosto, o laboratório procurou o governo para oferecer 70 milhões de doses do imunizante até dezembro. A Pfizer ainda insistiu em outras duas ocasiões, também documentadas, sem sucesso.

‘Segundo o ex-secretário de comunicação, Fabio Wajngarten, como o Ministério ignorava as propostas, exatamente como fez com o Butantan, ele próprio abriu as portas do Palácio do Planalto para uma negociação formal com o presidente da República e o ministro da Economia, Paulo Guedes. Também não andou”, escreveu o jornalista.

O governo se recusou ainda a participar do consórcio da Organização Mundial da Saúde (OMS) Covax duas vezes antes de aderir à menor cobertura vacinal da plataforma, de apenas 10% da população.

Da Redação da Agência PT, com informações de G1

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