Quem se dispõe a comparar, logo irá perceber o quanto o programa de governo de Jilmar Tatto é muito superior aos demais. Algumas pautas, aliás, sequer aparecem nos materiais apresentados pelos adversários. Quer um exemplo? Quando o assunto é proposta para a mulher, o petista ganha de lavada de Bruno Covas, Márcio França e Celso Russomano.
A palavra mulher (ou mulheres) aparece 68 vezes no programa do petista, contra apenas 6 do tucano, uma do candidato do PSB e nenhuma do representante do Patriotas. Mas calma que fica ainda melhor. Quem procurar por propostas, verá que Jilmar tem 25 exclusivamente direcionadas às pautas femininas, isso sem contar com as que as beneficiam direta ou indiretamente.
Os outros três candidatos não apresentam nenhuma proposta clara. Bruno cita uma uma outra coisa que diz ter feito, mas não aponta nenhum caminho para combater, por exemplo, combater a violência de gênero. França não diz nada com nada e Russomano simplesmente ignora a existência das mulheres em seu programa de governo.
A história das eleições municipais em SP mostra que o paulistano costuma decidir o voto quase que de frente para as urnas. É isso que torna essa reta final de campanha decisiva. São poucos dias para convencer o eleitor e a eleitora a comparar os programas de governo dos candidatos e ver quem te o melhor e mais completo projeto para que a cidade supere a crise a partir do ano que vem. A seguir, mostraremos mais 25 motivos para que você escolha Jilmar Tatto no domingo.
As 25 propostas de Jilmar Tatto para as mulheres:
• Criar campanhas de conscientização com os setores que promovem o combate ao racismo, à LGBTfobia e à Violência contra as Mulheres, valorizando, simultaneamente, a Cultura Periférica.
• Promover a redução das desigualdades regionais dentro do município, com a geração de emprego e renda prioritariamente nas áreas com alta densidade populacional e limitada oferta de empregos, focando nas iniciativas voltadas à inclusão social dos segmentos mais vulneráveis, como jovens, mulheres e população negra e indígena.
• Fortalecer a formação e qualificação dos trabalhadores, com especial atenção para as mulheres e imigrantes.
• Criar políticas habitacionais específicas, cota habitacional ou selo para pessoas em situação de vulnerabilidade, imigrantes, população LGBTQIA+, pessoas idosas, com deficiência física e mental e mulheres agredidas, e garantir a representatividade desses segmentos sociais no Conselho Municipal de Habitação.
• Combater as duas formas de violência: a da vida privada (o feminicídio, o racismo, a xenofobia, perseguição à população LGBTQIA+, etc.) e a violência do Estado (a violência da repressão da polícia, do aparelho de Estado, da legislação). O prefeito do PT deve enfrentá-las, e, portanto, são imprescindíveis ações conjuntas com os setoriais de Mulheres, LGBTS, de combate ao racismo, assim como articular políticas conjuntas envolvendo SDH, SJ e GCM.
• Considerar, no calendário oficial da cidade, o dia 5 de setembro como Dia Internacional da Mulher Indígena, dando visibilidade e voz a essas mulheres.
• Oferecer atenção especial para as mulheres e mães indígenas, garantindo que as famílias tenham total acesso aos direitos garantidos a todos os munícipes, como programas de assistência social, documentos, entre outros
• Implementar políticas para enfrentar a mortalidade de travestis, mulheres transexuais, homens trans e intersexos e a agressão a pessoas LGBTQIA+. A Guarda Civil Metropolitana (GCM) precisa ser treinada para contribuir no combate
à violência e à discriminação. Temas relacionados à diversidade sexual precisam constar nos concursos públicos para a função.
• Criar casas de convivência para a população T (Travestis, Mulheres Transexuais e Homens Trans).
• Implantação do programa Guardiã Maria da Penha, em parceria com o Grupo de Atuação Especial de Enfrentamento à Violência Doméstica (Gevid), do Ministério Público, e a Guarda Civil Metropolitana (GCM), que, por meio de visitas domiciliares, monitora tentativas de aproximação de agressores em relação às mulheres que possuem Medidas Protetivas com base na Lei Maria da Penha.
• Realização da maior Conferência Municipal de Políticas para as Mulheres da história da cidade, com 1.420 delegadas.
• Constituir um órgão gestor de política para as mulheres, com capacidade de interagir no ambiente interno do governo, para além da simples soma de ações isoladas.
• Considerar as especificidades de mulheres lésbicas, transexuais, negras, com deficiência e em situação de prostituição na atenção à saúde da mulher.
• Garantir o acesso a contraceptivos e ao planejamento familiar.
• Fazer cumprir a Lei do Planejamento Familiar, que permite laqueadura e vasectomia, inclusive nas unidades geridas por instituições religiosas.
• Garantir o acesso aos serviços de abortamento legal na cidade, ampliando a rede de serviços credenciados, utilizando como referência o Hospital Tide Setúbal, de São Miguel.
• Inaugurar Centros de Partos Humanizados, em especial na Região Leste, com atenção culturalmente adequada a mulheres imigrantes, indígenas, lésbicas, bissexuais, negras transexuais.
• Ampliar a rede de atendimento (Assistência Social, Direitos Humanos e Saúde) para responder às demandas das mulheres que vivem nos extremos periféricos da cidade.
• Diminuir o tempo de espera no atendimento das mulheres para exames de rotina, detecção do câncer de mama (mamografia), útero e ovário.
• Realizar campanhas permanentes contra a violência às mulheres, nos transportes públicos, por exemplo, bem como o compromisso com a construção de uma educação não sexista, não racista, não xenofóbica e não lgbtfóbica na cidade.
• Criar uma campanha de informação sobre a Lei Maria da Penha, instruindo as mulheres sobre como proceder em caso de violência.
• Capacitar funcionários públicos para atendimento à mulher e contra a violência.
• Ônibus Móvel da Secretaria das Mulheres para atender vítimas de violência, projeto que funcionava com êxito na gestão do prefeito Fernando Haddad.
• Promover a igualdade salarial entre mulheres e homens que desempenham as mesmas funções e o enfrentamento permanente ao assédio no ambiente de trabalho.
• Combater a falácia da ideologia de gênero. Tratar de diversidade é explicar que a sociedade é composta por diversos grupos de pessoas, que precisam ser respeitados, independentemente da orientação sexual, da identidade ou da comunidade de que fazem parte. Ensinar as crianças a não terem preconceito contra o diferente, mas acolher e respeitar essas diferenças, apesar de nossas crenças e convicções pessoais, familiares e/ou religiosas.
Da Redação da Agência PT