Vagner Freitas
Como temos insistentemente afirmado, Jilmar Tatto aparece com musculatura e fôlego para disparar na reta final da eleição municipal deste ano. E não estamos falando de impressão ou convicção. Tem sido detectado em diversas pesquisas qualitativas de várias candidaturas um substancial volume de campanha do petista e adesão ao número 13 em todas as regiões da cidade de São Paulo, especialmente na periferia.
A imprensa, que boicotou nossa campanha desde o início, já começa a divulgar que poderá ocorrer um sprint nos últimos dias, ou seja, um forte engajamento militante com presença em todas as regiões, resultando em maior conhecimento, mais adesão e nos votos necessários para colocar Tatto no segundo turno.
As razões e os motivos que justificam um maior envolvimento dos petistas e apoiadores do PT nesta reta final podem ser resumidos da seguinte por quatro fatores: 1) Tatto é o candidato que tem ao seu lado a maioria dos movimentos populares e um histórico e inquestionável compromisso com a periferia; 2) Tem o melhor e mais completo programa de governo e reúne ao seu redor militantes, pesquisadores, especialistas e gestores com alta capacidade de gestão; 3) O PT governou e promoveu melhorias efetivas em São Paulo; 4) A capilaridade e presença organizada de sua campanha em todas as regiões da cidade, especialmente na periferia, o credencia como a candidatura com melhores condições para enfrentar e vencer o candidato Bruno Covas (PSDB) no segundo turno.
Todos sabem que o PT é um partido de chegada. As pesquisas, que boicotaram e trabalharam de forma articulada com forças políticas adversárias para isolar e estrangular o PT já começam a reconhecer que vão ter que engolir a nossa presença no segundo turno em importantes cidades do Brasil com candidaturas próprias ou de partidos aliados.
Todos sabem que a unidade dos partidos de esquerda não se efetivou em todo o Brasil em decorrência da necessidade dos pequenos partidos de atingirem a cláusula de barreira, sem o que ficariam sem direito a tempo de propaganda gratuita no rádio e na TV e à verba do fundo partidário. No segundo turno, a esquerda estará unida contra o bolsonarismo e os candidatos do atraso e das elites econômicas.
Todos à luta, na Praça da Sé, nesta sexta-feira
Agora, é chegada a hora de reunir todas as nossas forças e intensificar a campanha. Neste particular, registro a forte adesão de nossos e nossas dirigentes e militantes sindicais, que se organizam como um bloco por direitos, na bateria esquenta nota 13 e estarão na Praça da Sé, nesta sexta-feira (13), às 16 horas, para manifestar seu apoio a Jilmar Tatto e organizar os últimos minutos de campanha.
Mas, não é preciso esperar. Peguem suas bandeiras e os panfletos de suas candidaturas proporcionais e abracem a candidatura de Tatto para prefeito com força e fé. Coloquem suas máscaras, adotem todas as medidas de proteção contra a Covid-19 e entrem de corpo e alma na campanha. Restam apenas três dias, prazo suficiente para conquistarmos os votos que faltam para levar Jilmar Tatto para o segundo turno em São Paulo.
O Partido dos Trabalhadores sofre intenso ataque, por todos os lados, há muito tempo. Nossa militância nunca esmoreceu ou deu a batalha por perdida, nem o fará agora. Estamos certos de que esta energia e este forte compromisso militante com o PT e com as causas populares vão reunir a força e o fôlego necessários para vencermos mais esta batalha. Vamos à luta!
* Vice-presidente nacional da CUT e integrando do Diretório Nacional do PT